segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

5º Festa Fantasia em Porangatu

No dia 18 de dezembro aconteceu mais uma edição da festa fantasia, que foi realizada no tatersal do sindicato rural de Porangatu.
A festa contou com um publico grande. A animação ficou por conta de artistas locais mais Djs. O publicou abusou da criatividade e se esbanjou em suas lindas fantasias.
Confira fotos do evento:




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Encerramento das Oficinas do Ponto de Cultura Trem de Doido

Aconteceu no dia 24 de novembro de 2010, no Centro Cultural de Porangatu o encerramento do 1º ano das oficinas multiplicadas pelo Ponto de Cultura, com a Performance "Ponto de Cinestesia" idealizada pelo Prof. Renato Izidio e a Presidente Célia Ferro, onde mostrou a comunidade porangatuense o excelente trabalho desenvolvido com mais 60 crianças deste municipio, as oficinas são voltadas ao fortalecimento e conhecimento das Artes Cênicas e cumpre com o seu proposito de desmistificar as artes e fazer de Porangatu um referencial na aréa teatral. O eventou contou com a presença da Secretária de Assistência Social, Cícera Inácio uma das grandes parceiras do Ponto de Cultura, contou também com o patrocinio e apoio do MINC da Cultura, Agepel e das Empresas locais, Expand Informática, Wembley Park, Radio Nova Era FM.








terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Milhares de espectadores prestigiaram o TeNpo em Porangatu

Com a apresentação da peça De Malas Prontas, da Cia. Pé de Vento, de Santa Catarina e do infantil A Dama e o Vagabundo, do grupo AM Produções Artísticas, terminou ontem a nona edição da Mostra Nacional de Teatro de Porangatu – TeNpo. A produção da mostra calcula entre 8 e 10 mil o número de espectadores que assistiram aos três espetáculos nacionais e as 10 produções de grupos de Goiânia e Porangatu, selecionados por uma curadoria formada por Valbene Bezerra (jornalista), Almir Amorim (diretor de teatro, professor e dramaturgo) e Fernanda Fernandes (atriz, produtora cultura e representante da Feteg).

Cerca de 100 pessoas, entre crianças, jovens e adultos participaram das oficinas de Aperfeiçoamento Técnico Teatral, ministrada pela atriz Marília Ribeiro, Arte Educação entre Nós, com o ator e diretor Cristiano Mullins, Cena e Dramaturgia: Corpo Mito da Terra e Memória, com a atriz e dramaturga colombiana Emilce González Ruiz, Manipulação de Malabares e Iniciação em Equilíbrio no Processo de Montagem, com a Trupe Trip Trape e Técnicas de Trapézio e Solo, com o ator Marcelo Marques.

Um dos pontos altos do evento, promovido pela Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico e Prefeitura de Porangatu, com o apoio cultural do Instituto Casa Brasil de Cultura e DETRAN Goiás, foi a realização do Seminário do Teatro Goiano, que discutiu o tema Interiorização e Políticas Públicas na Cultura. Organizado pelo grupo Trem de Doido, de Porangatu, com o apoio da Federação de Teatro de Goiás. O encontro contou com a presença da presidente do Conselho Estadual de Cultura, Annunziata Spenzieri, o presidente da Feteg, Danilo Alencar, o diretor Marcos Lotufo e representantes da cultura porangutuense.

Oficinas

No encerramento das cinco oficinas, que este ano contou com a participação de pessoas da própria cidade, a coordenadora Tetê Caetano afirmou que os cursos alcançaram resultados surpreendentes, pois permitiu a prática conjunta do aprendizado. No último dia, todos os oficineiros reuniram em uma grande celebração todos os participantes dentro e fora do Centro Cultural de Porangatu.. “Nosso objetivo não é a plateia. É o resultado do aprendizado. Aqui estamos expondo a prática numa grande pedagogia de inclusão, onde todos podem mostrar o que aprenderam”, explicou a coordenadora, ressaltando a importância de dar oportunidade aos professores de arte de Goiânia. “Temos ótimos professores de artes cênicas. Estas oficinas em Porangatu é a prova disso”, destacou.

Espetáculos

Alguns trabalhos mereceram atenção especial da plateia porangatuense, como a beleza plástica do espetáculo Nada, Nenhum e Ninguém, do Coletivo Trupe Arlequin de Circo e Teatro e Grupo Experimental Cena Aberta, da Paraíba, que abriu o festival no dia 30 de novembro, Amor I Love You, do Grupo Zabriskie, muito divertido, interativo e com uma temática envolvente. Makunaíma na Terra de Pindorama, do Grupo Que Roda, que levou centenas de pessoas à rua, acompanhando de perto o desenrolar da trama de Mário de Andrade, adaptada pelo catarinense André Carreira. A montagem, que estreou em Goiânia em setembro, foi alvo de debate e acalorada discussão pela ousadia de sua proposta.

O texto recheado de romantismo do Circo dos Amores Impossíveis, da trupe Clube da Folia, chamou a atenção do público pela história bem elaborada por Itamar Pires Ribeiro e Débora di Sá. O desempenho dos atores, especialmente da cantora, acrobata e atriz Débora di Sá encantou a plateia, admirada com o clima circense do Teatrão, espaço especialmente construído para o evento às margens da Lagoa Grande.

O ator João Bosco mostrou em Porangatu o monólogo Olho, baseado na obra de Edgar Allan Poe, com muita competência. Cenário, figurino e a iluminação deslumbrante dão o clima noir da encenação, que fica completa com a interpretação do ator, muito bem dirigida por Ivan Lima.

Lendas Indígenas e Afrobrasileiras, de Vagner Rosafa e André Campelo, arrebatou a plateia ao resgatar, por meio da música, do folclore e do audiovisual, que ilustra cada história, um pouco da rica mitologia dos povos indígenas e africanos, dois grupos formadores do povo brasileiro. Há tempos amargando decepções, o grupo Trem de Doido, de Porangatu, surpreendeu o público com sua Árvore de Mamulengos, sob a direção de Altair de Souza. Desde fevereiro, o jovem diretor da Cia. Sala 3, de Goiânia, realiza um trabalho com o grupo. Entre cansativas idas e vindas, ele conseguiu arrancar do grupo um bom desempenho no palco. Cenário, figurino, iluminação e toda a produção em si revelam o cuidado do diretor em fazer um trabalho de qualidade. Exceto pelos desempenhos de alguns atores, o resultado foi muito satisfatório.

Os espetáculos De Malas Prontas, da Cia Pé de Vento, e A Dama e o Vagabundo, da AM Produções Artísticas, encerraram mais uma edição do TeNpo, considerado o maior evento de artes cênicas da Região Norte do Estado.

Valbene Bezerra - assessoria de imprensa da Agepel

Espetáculo da abertura





Circulando pelo País com o patrocínio do Projeto Myriam Muniz de Circulação 2010, da Funarte, o Coletivo Trupe Arlequin de Circo e Teatro e Geca – Grupo Experimental Cena Aberta abriu a programação cênica do 9º TeNpo com o espetáculo Nada, Nenhum e Ninguém. Adaptação de diversos textos, entre eles A Vida é Sonho, do espanhol Calderón de La Barca, feita por Marcos Pinto, responsável também pela direção, a peça levanta questões como a fome, a miséria, a morte, a luta de todos os dias em busca da sobrevivência, as frustrações, medos e sonhos. Os quatro bufões tentam de todas as formas encenar seu espetáculo, mas quase aparece surge um imprevisto para atrapalhar.

A montagem, que passou por diversas cidades antes de chegar em Porangatu, chama a atenção pelo figurino inspirado na cultura popular e na commédia dell´arte por Maurício Germano. Composto de painéis recobertos de bonecos de panos, o cenário remete à platéia que acompanha a luta dos bufões para encenar o espetáculo mambembe.

9º Tenpo debaixo de chuva

Começa mais uma edição do TenPO-Mostra Nacional de Teatro de Porangatu


Nem a chuva que caiu forte no início da noite atrapalhou a abertura da Mostra Nacional de Teatro de Porangatu – 9º TeNpo, na terça-feira (30), no Centro Cultural de Porangatu. Artistas, autoridades e convidados lotaram o espaço para a solenidade que contou com a presença da diretora de Ação Cultural da Agência Goiana de Cultura (Agepel), Tânia Bastos, representando a presidenta Linda Monteiro e o governador Alcides Rodrigues.

A novidade da edição 2010 é a ampliação da programação, que ganhou mais uma semana de oficinas e espetáculos em Goiânia. De 24 a 28 de novembro, cinco oficinas foram ministradas no Centro Cultural Martim Cererê, em Goiânia. Em Porangatu, serão outros cinco cursos, conduzidos por atores e diretores como Marília Ribeiro, Cristiano Mullins, Marcelo Marques, Emilce Gonzáles (Colômbia), Vytor Rios, Jhony Robson e Suedimar Nascimento. Antes de inaugurar o programa do 9º TeNpo, ontem à noite, o Coletivo Trupe Arlequin de Circo e Teatro e Geca – Grupo Experimental Cena Aberta, da Paraíba, fez duas sessões do espetáculo Nada, Nenhum e Ninguém, em Goiânia.

No seu pronunciamento, a diretora de Ação Cultural da Agepel, Tânia Bastos, agradeceu ao prefeito José Osvaldo da Silva o empenho para a realização da mostra de artes cênicas, considerada a maior da Região Norte de Goiás. “Os frutos desta mostra ao longo de suas nove edições são visíveis e palpáveis, a começar pela própria cidade de Porangatu, com os professores e artistas repassando conhecimentos à comunidade e assim promovendo o enriquecimento cultural de um povo tradicionalmente amante das artes cênicas”, salientou.

Outro ponto de destaque do discurso da diretora da Agepel, foi a realização, pela primeira vez, do 1º Seminário de Interiorização e Políticas Públicas na Cultura, iniciativa do Grupo Trem de Doido, de Porangatu, previsto para sábado, das 14 às 18 horas, no Centro Cultural. Trata-se, segundo ela, de um importante passo na discussão de temas voltados para os interesses culturais e coletivos da região.
Fonte: Agepel.